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Projeto Político Pedagógico

Introdução

Acreditar num processo educativo, que parta de uma concepção de criança como cidadã, capaz de investir na construção de valores e atitudes como solidariedade, cooperação, autonomia e respeito ao bem comum, contribui para a consolidação de uma pedagogia da educação atual, preocupada com as circunstâncias e situações do cotidiano e das relações em que estão envolvidos educadores, estudantes e famílias. Um projeto político pedagógico ultrapassa a mera elaboração de planos, é a materialização da nossa reflexão crítica enquanto educadores, portanto, decidimos enfrentar este desafio e sistematizar este projeto, buscando um norte que possibilite a efetivação da intencionalidade do espaço educacional. É preciso salientar a importância da construção coletiva desse projeto, que exigiu comprometimento de todos envolvidos no processo educativo, e se apresenta como uma proposta inovadora e ousada.

Justificativa

A Proposta Pedagógica do Colégio Irene Borges aqui sistematizada, apresenta nesse momento a preocupação e o compromisso dos educadores com a melhoria do ensino para responder às necessidades sociais e históricas, que caracterizam a sociedade e as especificidades da comunidade local. Sabe-se que é preciso repensar a escola que temos hoje e seu desempenho como transmissora do saber, ser questionada e posta a prova a todo o momento, através dos inúmeros problemas que tanto estudantes como professores enfrentam a cada ano escolar. Atualmente, a escola desempenha sua função social que é a de propiciar ao educando a aquisição de instrumentos de acesso ao saber elaborado e científico. Os educadores estão conscientes de que é necessária uma mudança urgente no papel que a escola deve ter na sociedade – com um currículo significativo – e que esta só ocorrerá quando os profissionais envolvidos mudarem sua praticas. Portanto, esta Proposta Pedagógica busca unificar o pensamento da escola sobre o que é educação e definir os seus objetivos enquanto Estabelecimento de Ensino, seguindo os princípios éticos da autonomia, responsabilidade, solidariedade e respeito ao bem comum; princípios políticos dos direitos e deveres de cidadania, exercício da criticidade e respeito à ordem democrática; princípios estéticos da sensibilidade, criatividade e diversidade das manifestações artísticas e culturais. As discussões organizadas em todos os segmentos: pais, estudantes, professores, diretores, pedagogos e funcionários, foram vitais no processo de elaboração, pois conseguimos reavaliar as práticas, conceitos, planos e perspectivas para um futuro melhor e mais justo, uma vez que as entidades de ensino são cada dia mais solicitada como espaço de contato das crianças e adolescentes de todas as classes sociais, como fonte de instrumento intelectual para ter seus direitos de cidadão garantidos, reconhecidos e preservados. Para tanto a escola deve conhecer e desempenhar seu papel de formadora de opiniões e conceitos buscando dar ao estudante um ensino de qualidade. É fundamental que todos os educadores estejam envolvidos neste processo ensino-aprendizagem, tendo conhecimento da realidade, para isso é necessário, elaborar e executar um planejamento cuja intencionalidade venha a atender a esta sociedade a que se propõe transformar.

Objetivos

Geral

Oferecer ensino de qualidade prezando pelo crescimento e evolução do estudante, contribuindo assim, para sua formação enquanto cidadão e agente modificador da sociedade.

Específicos

Os objetivos específicos dividem-se em:
I. proporcionar uma formação intelectual elevada;
II. estimular a vontade pessoal para a aprendizagem;
III. aperfeiçoar hábitos e técnicas de estudo e trabalho, tanto individualmente como em equipe, ensinando a aproveitar melhor o tempo;
IV. desenvolver atitudes e condutas básicas que facilitem a integração do estudante à sociedade;
V. assimilar de forma crítica uma ampla gama de princípios e valores humanos e cristãos;
VI. interiorizar o comportamento sob a forma de auto-convicção e sinceridade;
VII. formar o sentido de responsabilidade social no estudante;

Metas

Quanto as metas:
I. promover o rendimento escolar do aspecto qualitativo sobre o quantitativo;
II. incentivar a assiduidade dos estudantes, freqüência às aulas e atividades escolares;
III. investir mais no professor, com reuniões pedagógicas e cursos com especialidades em Educação;
IV. organizar em conjunto o bom funcionamento da escola.

Ações

Quanto as ações:
I. desenvolver uma proposta unificada dentro da escola, através de um trabalho coletivo;
II. construir projetos especiais que garantam a permanência e o interesse do estudante pelo processo educativo;
III. utilização de recursos didáticos de modo adequado enriquecendo assim o dia-a-dia em sala de aula;
IV. construir ações pedagógicas envolvendo todos os estudantes comprometidos com o processo ensino-aprendizagem, considerando em todos os aspectos as estratégias e procedimentos metodológicos;
V. desenvolver metodologias que identifiquem a pratica de bullying podendo assim orientar, prevenir e reprimir tal pratica, obedecendo aos preceitos da lei 13.995/2009. Com relação as discussões sobre bullying, as medidas sócio-educativas que deverão ser tomadas diante de tal prática serão:
a. Advertência;
b. Convidar os pais a conversar junto ao Conselho Escolar;
c. Debater o assunto nas reuniões de pais e mestres;
d. Orientar os professores a combater a prática de bullying no colégio.

Plano de Curso

Educação Infantil

O Currículo do Ensino Infantil tem uma base Nacional Comum, complementada por uma Parte Diversificada, priorizando os seguintes objetivos: que as crianças adquiram expressão própria pelo movimento, que sejam capazes de se organizar no espaço, que ampliem suas possibilidades expressivas utilizando gestos diversos e ritmo corporal, que controlem gradualmente o próprio movimento aperfeiçoando e ajustando suas habilidades motoras em diferentes situações, que experimentem diferentes qualidades e dinâmicas do movimento (força, velocidade, resistência e flexibilidade), tais objetivos podem ser denominados como:
I. expressividade;
II. desenvolvimento pessoal;
III. atividades rítmicas;
IV. equilíbrio e coordenação;
V. jogos;
VI. brincadeiras;

Ensino Fundamental e Ensino Médio

Os Currículos do Ensino Fundamental e Médio terão uma Base Nacional Comum, complementada por uma parte diversificada que objetiva atender as características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da comunidade discente.

I. Os currículos do Ensino Fundamental e Médio abrangerão, obrigatoriamente, o estudo da Língua Portuguesa e da Matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil.

II. A prática da leitura e da pesquisa deve permear todas as atividades curriculares, por promoverem a apropriação o e construção do conhecimento científico.

III. Trabalhar conceitos de patriotismo no ambiente escolar deverá ser mais do que apenas decorar a letra do Hino Nacional ou a história da Bandeira Brasileira. Buscar o incentivo da construção política e consciência social, incentivarem a produção de trabalhos com sugestões de melhorias a construção de um Brasil melhor no futuro. Executar semanalmente o Hino Nacional para compreensão e entendimento da letra e de seu significado. Obedecendo assim aos critérios da lei 12.301/2009

IV. O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente as indígenas, africanas e européias, enquadrando-se assim a Lei 11.645/2008.

V. O Ensino Religioso, componente curricular obrigatório, deve promover o desenvolvimento religioso dos estudantes a partir de uma abordagem clara levando em consideração a diversidade religiosa, porém tendo como base o cristianismo.

VI. O ensino da Arte, componente curricular obrigatório, deve promover o desenvolvimento cultural dos estudantes a partir de uma abordagem interdisciplinar e contextualizada.

Avaliação do Projeto Político Pedagógico

O essencial nessa ação é criar dispositivos para que todos – estudantes, pais, professores, funcionários e gestores – sejam convidados a pensar nos desafios coletivos que o colégio enfrenta e se responsabilizar pelas mudanças necessárias para superá-los. Para que a avaliação seja bem-sucedida, é necessário, antes de tudo, focar apenas os assuntos e objetivos institucionais que dizem respeito a toda a comunidade e dividir o trabalho em duas etapas.
1. A primeira delas envolve o levantamento das demandas, isto é, de tudo aquilo que o grupo identifica como sendo um problema que afeta a todos. Entre os desafios educacionais que exigem tratamento institucional, é comum aparecerem problemas relativos aos trabalhos em grupo dos estudantes, ao conselho de classe, à alimentação, à indisciplina, ao bullying, ao uso da internet, à comunicação com os pais e ao sistema de avaliação.

2. Na segunda fase, faz-se uma análise dos assuntos que preocupam e elege-se pelo menos um grande tema que inclua a parte mais significativa das demandas. Como essa escolha não é fácil, é sugerido escolher sempre aquele que mais afetou a aprendizagem durante o ano. Feito isso, os envolvidos precisam se debruçar sobre a questão para identificar formas de solucioná-la ou minimizá-la.
O projeto será revisado semestralmente por entender que a evolução das práticas da educação ocorre rapidamente e com ela, há também a evolução do ser humano enquanto ser complexo e ávido por novas descobertas.

Considerações Finais

Este Projeto nos dá direção para todas as ações do colégio, com o objetivo de que seja avaliado semestralmente e desdobrado em projetos de curto prazo, levando em conta as políticas e estratégias do colégio, a programação proposta, com atenção especial a família e à disponibilidade de todos os envolvidos conforme a agenda. Os pais serão chamados para o compromisso com a escola de ajudar a melhora dos estudantes. Pensar a educação é uma tarefa de compromisso para todos educadores, é uma vontade, é um desejo difícil de realizar. Precisamos assumir um comportamento diferenciado no sentido de trabalharmos a pluralidade cultural no mundo contemporâneo, reconhecendo que o universo cultural não é somente a materialidade, mas sim, a formação de cidadãos e cidadãs que integrem a coletividade de forma solidária, crítica, no sentido de transformação. Diluir as injustiças e desigualdades sociais.